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1.
J. bras. psiquiatr ; 72(3): 131-133, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506618

RESUMO

ABSTRACT The COVID-19 pandemic has imposed a health crisis around the world. Health professionals are frequently exposed to stressors that put them at high risk for the development or progression of disabling mental disorders, including posttraumatic stress disorder (PTSD). To understand how pandemic stressors have affected the mental health of healthcare workers, our group conducted a longitudinal and nationwide survey. We investigated the occurrence of traumatic events related to the COVID-19 pandemic and the association between exposure to these events and PTSD symptomatology. Importantly, we also investigated factors that might increase or decrease the risk for PTSD. Depression symptoms were also investigated. The results of the first wave of the project were published in a series of three articles, each focused on different risk or protective factors. The results showed that female sex, young age, a lack of adequate personal protective equipment, social isolation and a previous history of mental illness were consistent predictors of PTSD symptoms. Healthcare workers who reported high levels of peritraumatic tonic immobility, a defensive response that is involuntary, reflexive, and evoked by an intense and inescapable threat, also exhibited an increase in the probability of being diagnosed with PTSD. On the other hand, professional recognition had a negative relationship with PTSD and depression symptoms, emerging as a significant protective factor for psychological health. The identification of protective and risk factors in these situations is crucial to guide the adoption of long-term measures in work environments that will enhance the psychological health of these professionals.


RESUMO A pandemia de COVID-19 impôs uma crise de saúde no mundo. Profissionais de saúde foram frequentemente expostos a estressores que os colocam em alto risco para o desenvolvimento ou progressão de transtornos mentais incapacitantes, incluindo o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Para entender como esses estressores afetaram a saúde mental desses profissionais, nosso grupo realizou um estudo longitudinal nacional. Investigamos a ocorrência de eventos traumáticos especificamente relacionados à pandemia e a associação entre a exposição a esses eventos traumáticos e a sintomatologia do TEPT. É importante ressaltar que também investigamos fatores que podem aumentar ou diminuir o risco de TEPT. Sintomas de depressão também foram investigados. Os resultados da primeira onda do projeto foram publicados em uma série de três artigos, cada um focado em diferentes fatores de risco ou proteção. Os resultados mostraram que sexo feminino, idade jovem, falta de equipamento de proteção individual adequado, isolamento social e história prévia de doença mental foram preditores consistentes de sintomas de TEPT. Os profissionais de saúde que relataram altos níveis de imobilidade tônica, uma resposta peritraumática involuntária e reflexa evocada em situações de ameaça intensa e inescapável, exibiram aumento na probabilidade de um provável diagnóstico de TEPT. Por outro lado, reconhecimento profissional teve relação negativa com sintomas de TEPT e depressão, emergindo como importante fator de proteção para a saúde mental. Identificar fatores protetores ou de risco nessas situações é fundamental para orientar a adoção de medidas de longo prazo nos ambientes de trabalho que melhorem a saúde mental desses profissionais.

2.
J. bras. psiquiatr ; 71(2): 149-160, abr.-jun. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1386071

RESUMO

OBJETIVO: O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno altamente prevalente e incapacitante. Mesmo quando tratado com uma intervenção de primeira linha, terapia cognitivo-comportamental (TCC), 45% dos pacientes continuam sofrendo desse transtorno. Portanto, conhecer os fatores que podem prever quem responderá à TCC seria de grande valor no tratamento desses pacientes. Por esse motivo, revisamos sistematicamente a literatura para identificar as variáveis que poderiam predizer a resposta à TCC em pacientes que sofrem de TEPT. MÉTODOS: Seguindo as diretrizes do PRISMA 2020, pesquisamos em banco de dados eletrônico como ISI Web of Science, Scopus, PsycINFO, MEDLINE e PTSDpubs até novembro de 2021. Dois autores conduziram independentemente a seleção do estudo e a extração de dados. Estudos que examinaram possíveis preditores de resposta à terapia, com amostra de adultos (18-65 anos) de ambos os sexos, com e sem comorbidades, foram considerados elegíveis. As características dos estudos foram sintetizadas em uma tabela. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta de avaliação de qualidade de risco de viés da Cochrane. RESULTADOS: Vinte e oito estudos envolvendo 15 variáveis foram selecionados. Desses, oito mostraram baixo risco de viés, 19 mostraram algumas preocupações e um mostrou alto risco potencial de viés. A relação terapêutica foi a única variável considerada um preditor de boa resposta à terapia. Todas as outras variáveis apresentaram resultados conflitantes. CONCLUSÕES: A variável mais promissora, embora muito fraca cientificamente, é a relação terapêutica. Ensaios clínicos randomizados adicionais devem ser conduzidos para esclarecer o papel dessa variável como um preditor de resposta da TCC em pacientes com TEPT.


OBJECTIVE: Posttraumatic stress disorder (PTSD) is a highly prevalent and disabling disorder. Even when treated with the first-line intervention, cognitive-behavioral therapy (CBT), 45% of the patients continue suffering from this disorder. Therefore, knowing the factors that could foresee who will respond to CBT would be of great value to the treatment of these patients. Thus, we have systematically reviewed the literature to identify the variables that could predict response to CBT in patients suffering from PTSD. METHODS: Following the PRISMA 2020 guidelines, we searched the electronic databases ISI Web of Science, Scopus, PsycINFO, MEDLINE, and PTSDpubs until November 2021. Two authors have independently conducted study selection and data extraction. Studies that examined possible predictors of response to therapy on a sample of adults (18-65 years), both genders, with and without comorbidities were considered eligible. The characteristics of the studies were synthesized in a table. The risk of bias was assessed by the Cochrane risk of bias quality assessment tool. RESULTS: Twenty- -eight studies comprising 15 variables were selected. Among those, eight showed a low risk of bias, 19 showed some concerns, and one showed a high potential risk of bias. The therapeutic relationship was the only variable considered to be a predictor of a good response to therapy. All other variables showed conflicting results. CONCLUSIONS: The most promising variable, although scientifically weak, is the therapeutic relationship. Additional randomized clinical trials should be conducted to clarify the role of this variable as a predictor of response to CBT in patients with PTSD.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/diagnóstico , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/terapia , Terapia Cognitivo-Comportamental/métodos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Resultado do Tratamento
3.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 64(1): 139-155, abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647449

RESUMO

Considerando a importância do vínculo mãe-bebê para o desenvolvimento socioafetivo infantil e a função cumprida pela amamentação e pelo parto na promoção deste vínculo, o presente trabalho tem como objetivo investigar as concepções sobre parto e amamentação de um grupo de gestantes de uma empresa estatal, composto por mulheres, gestantes ou puérperas, e coordenado por uma equipe multidisciplinar; além de levar a uma reflexão acerca da prática de intervenção psicológica nessa área específica da saúde materno-infantil. Os dados obtidos na pesquisa sugerem que, para esse grupo, existe grande importância atribuída ao ato de amamentar e aos cuidados com o bebê no período de pós-parto e que a intervenção em saúde permitiria que as mulheres discutissem sobre suas escolhas e decisões relacionadas ao processo de maternidade:


Considering the importance of mother-infant development and infant socio-affective function fulfilled by delivery and through breastfeeding in promoting this relationship, this study aims to investigate perceptions about childbirth and breastfeeding from a group of pregnant women from a state enterprise. Composed of women, pregnant or lactating women, and coordinated by a multidisciplinary team as well as lead to a reflection on the contribution of the psychological practice intervention on this specific area of maternal and child health. The data obtained in this research suggest that, for this group, there is great importance attached to the act of breastfeeding and baby care in the post partum period and the intervention allowed to discuss about the women choices and decisions regarding the process of motherhood:


Teniendo en cuenta la importancia de la función que cumple la lactancia materna y el parto en la promoción de este enlace madre-hijo para el desarrollo socio-afectivo del bebé, este estudio pretende investigar las concepciones sobre el parto y la lactancia de un grupo de mujeres embarazadas de una empresa del Estado compuesto por mujeres, mujeres embarazadas o que han dado a luz recientemente, y coordinado por un equipo multidisciplinario, además de conducir a una reflexión sobre la práctica de intervención psicológica en esa área específica de la salud materno-infantil. Los datos obtenidos en la encuesta sugieren que, para este grupo, se concede una gran importancia al acto de la lactancia materna y cuidado del bebé en el período posparto y que la intervención en la salud les permitiría a las mujeres embarazadas discutir sus opciones y decisiones sobre el proceso de la maternidad:


Assuntos
Aleitamento Materno , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Mães , Parto
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 33(1): 55-62, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-588238

RESUMO

INTRODUÇÃO: O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) tem sido associado à desregulação de diversos parâmetros psicofisiológicos e pode apresentar comorbidade com diversas psicopatologias, inclusive a dissociação, podendo dificultar o tratamento. O objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental em um paciente com TEPT e sintomas dissociativos com base em medidas psicofisiológicas e psicométricas em diferentes momentos do tratamento. DESCRIÇÃO DO CASO: O paciente é um homem de 38 anos, com diagnósticos de TEPT e transtorno depressivo maior recorrente com sintomas dissociativos e resistência ao tratamento farmacológico. O tratamento psicoterápico teve duração de 4 meses, sendo composto por uma sessão semanal de terapia e três sessões semanais de coterapia. Os parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca, tônus vagal, balanço simpático e cortisol) e psicométricos (afeto negativo e positivo, resiliência e sintomas de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade e dissociação) foram medidos antes, durante (uma vez ao mês) e após o tratamento. COMENTÁRIOS: Os resultados mostraram diminuição do balanço simpático e aumento do tônus vagal, da frequência cardíaca e dos níveis de cortisol ao longo do tratamento. O tratamento também promoveu redução no afeto negativo e nos sintomas de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade e dissociação, além de um aumento nos escores de resiliência, apoio social e afeto positivo. Esses resultados sugerem que a terapia cognitivo-comportamental é um tratamento eficaz para o TEPT com sintomas dissociativos. Além disso, parece promover a normalização das alterações fisiológicas do sistema nervoso autônomo e neuroendócrino relacionadas ao TEPT.


INTRODUCTION: Post-traumatic stress disorder (PTSD) has been associated with dysregulation of many psychophysiological parameters and may present comorbidity with different psychopathologies, including dissociation, potentially affecting treatment outcome. The aim of this study was to evaluate the effects of cognitive behavioral therapy in a patient with PTSD and dissociative symptoms based on psychophysiological and psychometric measures at different time points throughout the course of treatment. CASE DESCRIPTION: Our patient is a 38-year old man diagnosed with PTSD, major depression, and dissociative symptoms, resistant to pharmacotherapy. Psychological treatment lasted for 4 months and consisted of one weekly therapy session and three weekly coaching sessions. Physiological (heart rate, vagal tone, sympathovagal balance, and cortisol) and psychometric measures (negative and positive affect, resilience, and post-traumatic stress, depression, anxiety, and dissociative symptoms) were obtained before, during (once a month) and after treatment. COMMENTS: Results showed a decrease in sympathovagal balance and an increase in heart rate, vagal tone and cortisol levels during the course of treatment. Treatment also lead to a decrease in negative affect and in post-traumatic stress, depression, anxiety, and dissociation symptoms, as well as to an increase in resilience, social support and positive affect scores. These results suggest that cognitive behavioral therapy is an effective treatment for PTSD patients with dissociative symptoms. Moreover, the treatment seems to be able to normalize PTSD-related physiological parameters in the neuroendocrine and autonomic nervous systems.

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